terça-feira, 21 de abril de 2015

O Dedo Fossilizado de 110 Milhões de Anos


Todos nós sabemos que os dinossauros foram extintos a aproximadamente 65 milhões de anos, e nós, humanos modernos existimos a pouco mais de 200.000 anos.

Sendo assim, a única forma de você conseguir ver um ser humano e um dinossauro, ambos em uma mesma cena é assistindo Jurassic Park, Mundo Perdido, ou em qualquer produção Hoolywodiana do gênero.

Porém, em meados da década de 80, em um sítio arqueológico na cidade de Glen Rose, no Texas, mundialmente conhecida por abrigar um sítio arqueológico, foi encontrado uma pedra de formato muito estranho, que no momento (por uma dedução óbvia) foi constatado a princípio como sendo um dedo humano.

Dada a impossibilidade de tal fato ser real, visto que era um fóssil, foi imediatamente levado para a Universidade de Oklahoma, lá chegando, após datação por carbono 14, chegaram a um número que deixou até o mais otimista dos paleontólogos desanimados, aquele fóssil aparentando ser um dedo humano tinha nada mais nada menos que 110.000.000 de anos (isso mesmo, 110 milhões de anos).



Houveram inúmeros argumentos de que não poderia ser real, até pela forma como os fósseis são configurados, a pressão das malhas do terreno, quando sobrepostas, causam a pressão extrema logo achatando o espécime, mesmo que aquilo fosse um dedo (que obviamente não poderia ser), ele não estaria em 3 dimensões, estaria achatado em no máximo 2 dimensões, como a maioria dos fósseis encontrados pelo mundo a fora.



Isso foi visto como fato, porém, as condições de terreno do sítio em Glen Rose se mostraram totalmente anômalas, principalmente depois que foram encontrados vermes perfeitamente fossilizados, e todos eles tridimensionais , e posteriormente datados em 150 milhões de anos.


Consideraram então que o terreno proporcionava uma litificação absurdamente rápida dos materiais, logo, constataram que era possível existir um fóssil tridimensional ali em Glen Rose.

Todos voltaram a se animar com a possibilidade de algo tridimensional existir sendo fóssil, contudo, ainda não estava claro que o fóssil em questão de fato era um dedo humano.


O fóssil então foi entregue para análise ao Médico Ortopedista, o Dr. Dale Peterson, também da Universidade de Oklahoma, depois de vários testes, incluindo raios-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética, ele concluiu que, era  de fato um dedo humano.

A conclusão do Dr. Dale Peterson foi a seguinte:

“Em primeira análise, o fóssil tinha claramente a forma de um dedo humano. Tinha uma multa cone da ponta, típico de um dedo do sexo feminino. Dedos masculinos tendem a ser um pouco mais brusco. A unha e cutícula eram claramente visíveis e perfeitamente formado e dimensionado. No entanto, eu retido julgamento quanto à sua autenticidade sabendo que as rochas como calcário pode assumir praticamente qualquer forma quando eles fluem em um buraco antes de configurar.

Vários anos depois, tive o privilégio de ver o fóssil de novo depois de ter sido seccionado. Naquele tempo eu observei que o fóssil não era uniforme ou densidade aleatória e coloração. A aparência interna do fóssil era idêntico ao que se vê quando um dedo humano é segmentado. As margens de pele e tecido subcutâneo foram claramente delineados. A matriz óssea foi claramente definida, e as características consistentes com tendões flexores e extensores estavam presentes.
A tomografia computadorizada do fóssil igualmente revelada as características anatômicas de um dedo humano, como mencionado acima.
É minha opinião profissional que o fóssil descoberto em Glen Rose, Texas, é, na verdade, um dedo humano petrificado e não um enchimento de um buraco de minhoca ou artefato similar.”

Mesmo havendo vários indícios de que o dedo fossilizado de Glen Rose seja mesmo um dedo humano, o que estaria fazendo ali? Existiria um ser humano andando pela terra a 110 milhões de anos atrás?
Caso não, como aquele dedo foi parar em Glen Rose??







O Mistério do Julgamento de Jesus


Por muitos séculos os cristãos celebram o Domingo de Ramos, que marca o retorno triunfal de Jesus em Jerusalém, e dá-se início a semana santa, porém, pouco se foi falado do julgamento de Jesus, não com o enfoque cristão, Romano ou Judeu, mas sim com o enfoque jurídico de todo o episódio.

Pois todo o processo dos últimos momentos de Jesus, desde sua prisão, ocorrida por volta das 23:00 horas da quinta feita, tudo o que foi feito até o primeiro alvorecer da sexta-feira subsequente, tudo que se deu foi tumultuado, extrajudicial e sobretudo, um atentado aos preceitos legais.

Historiadores veem de forma clara que houve um plano para prender e matar Jesus em segredo, um relato disso está no evangelho de Marcos, 14.1-2, “Eles diziam: - Não durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo”, eles sabiam que Jesus tinha muitos seguidores, e prendê-lo em público poderia incitar uma revolta que seria difícil controlar.

Jesus não somente por seus seguidores que cresciam dia a dia, mas pelas suas palavras, incitava a dúvida e o medo de Roma, pois frequentemente fazia discursos inflamados contra os tidos “hábitos inconsistentes” dos legisladores romanos, atitudes essas descritas no  capitulo 23 de Mateus, onde Jesus esclarece à multidão que deveriam obedecer e seguir tudo o que os mestres da Lei e fariseus lhes diziam, porém não os imitassem nas suas ações, pois eles não faziam o que ensinavam.

Os pronunciamentos de Jesus não poupavam “elogios” aos legisladores romanos, ele seguia os chamando de “mestres da Lei, fariseus hipócritas!”, “guias cegos!”, “tolos e cegos!”, “serpentes, raças de víboras”, além de condenar vários atos tais como o fingimento, exploração das viúvas, difamação dos templos religiosos, desobediências às leis e princípios religiosos, etc.

Tendo em vista tais fatos, acho que o leitor conseguiu entender o tanto que Jesus era odiado por Roma, visto sempre como agitador em potencial.
Diante de tais ofensas, estes maliciosamente planejavam prender e matar Jesus, não era uma prisão para investigar, dar início a um processo, analisar a culpa e levá-lo a um julgamento, era um plano para matar Jesus, e isso se daria as escuras, o mais rápido e sigilosamente possível.

Judas, que havia ficado ciente desses planos contra Jesus,  que, conforme João 12.4-6 era o tesoureiro do grupo e ladrão (cagueta), aceitou um suborno de 30 moedas de prata para entregar Jesus. Após a prisão arrependeu-se, porém não foi um arrependimento eficaz, levando o ao suicídio enforcando-se em uma árvore.

Ao analisarmos todo o processo envolvendo prisão, condenação e morte de Jesus, nos surge aos olhos absurdas arbitrariedades jurídicas, mostrando que desde sempre a justiça foi cega, e no caso de Jesus, cega, surda, muda e aleijada.

A primeira irregularidade:
Jesus foi procurado e preso ilegalmente à noite, sem qualquer mandado de prisão, sem acusação formal ou denuncia na véspera de feriado da Páscoa, sendo que nos dias de feriados eram proibidas prisões e julgamentos, e a Misnah 4.1 (espécie de súmulas editadas pelo Sinedrio) deixava-se clara a proibição expressa de qualquer ato judicial formalizado à noite.

Segunda irregularidade:
Vários soldados romanos, que não poderiam estar ali, a menos que o preso ficasse sob a custodia de Roma, acompanhavam a multidão armada de espadas e varas, enviada pelos chefes dos sacerdotes, mestres da lei e líderes religiosos para prenderem Jesus, que não mostrou nenhuma resistência, apenas questionou como mostra o evangelho de  Marcos 14.48-50 “Todos os dias eu estive com vocês, ensinando no templo, e vocês não me prenderam”

Terceira irregularidade:
A falsa alegação de crime atribuída a Jesus não foi sequer investigada, pois não houve acusação formal, interrogatório, tampouco julgamento pelo Tribunal competente.

Quarta irregularidade:
 Jesus deveria ser interrogado sobre a acusação, e o advogado acusador possuía duas horas para apresentar o caso. Logo em seguida, o advogado de defesa tinham uma hora a mais. No caso de Jesus houve interrogatório ilegal na casa de Anás (já não era Sumo-Sacerdote do Sinédrio), além de não ser nomeado legalmente a defesa.

Quinta irregularidade:
A confissão era proibida, somente considerada se associada a duas testemunhas que formavam as provas. Caifás, o presidente do Tribunal, interrogou Jesus, porém de acordo com a Lei Judaica era obrigatório responder sob juramento de testemunho, o que não aconteceu.

Sexta irregularidade:
Os membros do Sinedrio sequer foram intimados, poucos foram convocados com urgência no meio da noite, somente àqueles que já tinham se reunido para decidir sobre a prisão de Jesus (só para deixar claro, o Sinedrio era uma assembleia de juízes judeus que constituía a corte e legislativo supremos da antiga Israel).

Sétima irregularidade:
Havia proibição de participação no julgamento qualquer parente, amigo ou inimigo do acusado. Todos que estavam ali eram inimigos declarados de Jesus.

Oitava e bizarra irregularidade:
O anúncio da sentença, em caso de pena capital nunca era pronunciada no mesmo dia, deveria ser no dia seguinte ao julgamento, os juízes retornavam as suas casas, não deveriam ocupar a mente com mais nada, somente considerar e reconsiderar as provas do caso, no entanto, neste episódio a sentença foi anunciada no mesmo dia, sendo tal julgamento inferior a 24 horas.
No Direito Romano, da sentença cabia o “appelatio”, uma apelação para o órgão superior, e no Direito Judaico, em caso de unanimidade o julgamento era inválido e tinha efeito de absolvição, no entanto, concluído o interrogatório por unanimidade proferiram a sentença: É réu de morte. Como o dito em Marcos 14:64.

Nona e também bizarra irregularidade:
Jesus foi barbaramente açoitado, torturado, o que era totalmente ilegal, pois a tortura romana era aplicada somente aos escravos e homens sem capacidade jurídica e Jesus Cristo era um homem livre.

Décima e totalmente bizarra irregularidade:
Acusaram-no de se autodenominar Rei, tal crime era estabelecido nas XII tábuas e a sanção era a morte, sendo uma acusação gravíssima aos olhos de Roma, porém tal acusação nunca poderia ser comprovada, ai, diante dessa incapacidade e da necessidade de matar Jesus, o acusaram de agitador do povo, propagar a revolta contra o império romano, isso poderia ser confirmado, pois Jesus havia se revoltado dentro do maior templo judeu, então o acusaram pelo crime de Sedição, crime esse punido com pena de morte, porém, também não poderia ser formalizado, e, a pena de morte para tal crime seria prevista pela lei Romana e se daria pelo apedrejamento.
 No entanto, conforme sabemos, Jesus Cristo foi condenado à crucificação e tal  penalidade era aplicada às classes inferiores, aos escravos, criminosos violentos e infratores envolvidos com sedição, não um homem livre, como no caso de Jesus.

O pior de tudo foi saber que a alegação inicial dos acusadores de Jesus assim que levaram-no a Pilatos foi de que, a lei dos Judeus não permitia matar ninguém, no entanto, tais alegações e argumentos não convenceram Pilatos, por isso Pilatos a principio pensou em açoitar e liberar Jesus.
A conclusão que chego desse episódio é simples, é fato que segundo a lei não permitia aos judeus o direito de “matar ninguém”, isso é descrito em João 18.31. Porém, permitia então entregar alguém para que o matassem?

 Fontes: publicação de Ilma de Camargos Pereira Barcellos, livro: O Julgamento de Jesus Cristo, - Sob a Luz do Direito (Roberto Victor Pereira Ribeiro), livro: Bíblia Sagrada.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O Mistério da Impossível Construção de Stonehenge


Há 4500 anos ao sul da Inglaterra, foi erigido um monstruoso monumento, que diferentemente das pirâmides do Egito, onde seus habitantes exerciam uma forte economia e uso moderado da ciência, os pequenos povoados de fazendeiros ingleses não possuíam riqueza alguma, muito menos uma engenharia conhecida.

Os imensos portais de pedra em Stonehenge pesam quase 100 Toneladas, originalmente a construção era bem diferente. Quatro milénios que separam desde sua construção aos dias atuais, muitas das pedras se perderam, porém, se repararmos com atenção pelo circulo externo, conseguimos idealizar toda a construção por computação gráfica.




Sem nenhuma pedreira por perto, parece impossível pensar que essa imensa mega-estrutura tenha sido construída em tempos ancestrais. Contudo, mesmo de forma impensada foi.


Stonehenge foi construída por pessoas que viviam na Inglaterra entre as idades da Pedra e a do Bronze. Eles trouxeram para Stonehenge dois tipos de pedras, as chamadas “Sarsens”, de arenito duro, com blocos de até 40 Toneladas, foram trazidos de pedreiras de até 32Km ao norte de Stonehenge. As chamadas “BlueStones”, são menores, com mais ou menos 5 Toneladas, foram retiradas de uma pedreira do período Neolítico em Preseli, que fica à assustadores 240Km de Stonehenge.




Tais pedras imensas teriam sido transportadas por 240Km, por pessoas que mal possuíam ferramentas, ou que muito menos haviam feito aquilo antes, e nunca mais iriam fazer. 





O desafio teria de ser enorme, pois teriam de deslocar as pedras da pedreira até o vale, depois até a costa, depois atravessar o canal para então chegar a Stonehenge, era um desafio quase impossível, e, o é até hoje.


Um caminho que hoje fazemos em poucas horas, porém há quase 5000 anos, não possuíam meios de transporte adequados para se locomover, não haviam estradas, pontes, nem barcos grandes o bastante.


As Teorias

Algumas teorias dizem que poderiam ter enrolado em esteiras de vime e rolado até a água, porém acredita-se que rolar uma pedra de 5 toneladas ladeira à cima não seria lá uma tarefa muito fácil, e igualmente difícil conseguir guiar uma pedra desse tamanho ladeira a baixo.

















Mas vamos supor que eles de fato conseguissem, o vime serviria não somente para facilitar o rolamento como para dar flutuabilidade para as imensas pedras, porém, necessitaria-se de muita, mas muita madeira para se fazer isso.
Mas, estamos falando das BlueStones, e elas são as menores em Stonehenge, se trazer essas pedras já parece impossível, como teriam feito com as maiores pedras?


As Sarsens são muito diferentes das Bluestones, além de serem muito maiores, são peças maciças de 40 Toneladas. Assentadas sobre as Sarsens, haviam pedras de aproximadamente 10 Toneladas, e mesmo que não viessem de 240Km de distância, transportar pedras de 40 Toneladas por mais de 30Km também é um trabalho igualmente impossível.
Até hoje se mostra um verdadeiro mistério como um povo pré-histórico conseguiu trazer tais pedras de distâncias tão longas. Mistério esse que perdura por quase 5000 anos.

Existe todo um grupo de teorias sobre como conseguiram trazer as tais Sarsens pelos mais de 30Km, uma das teorias é a das alavancas. Essa teoria mesmo possível necessitaria de um grande esforço e levaria um tempo enorme, além do trabalho contínuo de vários homens.

Outro sistema viável, porém, ainda sim extremamente trabalhoso seria o sistema de trilhos de madeira. Esse com menos esforço, menos homens, porém, com uma enorme quantidade de madeira, mesmo sendo reaproveitadas elas sofreriam um desgaste extremo pelas 40 toneladas de pedra sobre elas.

Outra peculiaridade que ainda permanece um mistério, seria o fato de como as pedras são perfeitamente retas. Para isso os artesãos que esculpiram as pedras em Stonehenge utilizaram ferramentas de pedra, martelos de pedras aproximadamente do tamanho de uma bola de futebol, que ficariam batendo nas pedras até desbastá-las, isso relembrando, há quase 5000 anos atrás.


Mesmo se considerarmos vários homens da idade da pedra, com horas e horas livres para ficarem batendo pedrinhas em pedronas para deixa-las lisas, os problemas deles estariam só começando, pois, se não bastasse ter de trazer pedras de 40 toneladas, ter de alisar, lapidar, cortar essas mesmas pedras, teriam eles o mais difícil de fazer, erguê-las...
Parece meio óbvio que os trabalhadores que construíram Stonehenge dispunham de uma grande quantidade de mão de obra, mas além de levantarem pedras de 40 toneladas e deixa-la em pé, teriam de assentar uma pedra sobre ela, de 10 toneladas, para isso teriam que erguer essa pedra de 10 toneladas a uma altura de mais de 10 metros.
Das diversas teorias, algumas parecem mais aceitáveis, (lógico que não considero que homenzinhos verdes ou Reptilianos vieram dar uma mão aos trabalhadores), contudo, algumas teorias parecem mais viáveis para a época


Uma delas é a da “Rampa”, uma rampa de terra seria levantada paralelamente as pedras e possibilitando assim, assentar a superior, mas essa, assim como as outras teorias, levaria muito tempo e esforço coletivo.





Outra teoria seria a de apoios alternados, seriam colocadas de cada lado alternadamente levantando pouco a pouco a imensa pedra, até chegar ao topo.





A mais viável para mim, e porque não, mais inteligente, seria a que diz que levantaram a grande travessa de pedra usando grandes rodas de madeira, poupando uso de trabalho braçal e esforço dos trabalhadores.

Mas, como Stonehange é anterior aos registros escritos, não existem evidências de como, ou o porquê foi construída, permanece até hoje como um testemunho do impossível e acima de tudo um grande mistério da humanidade.


Uma coisa me parece certa, é um ledo engano pensar nesses tidos ”homens da idade da Pedra” como sendo primitivos, pois em seu meio existiam certamente matemáticos, astrônomos, engenheiros, pessoas fantásticas e habilidosas, construíram Stonehenge para ser admirado pelos atuais 4500 anos, e pelos próximos 4500 anos.